sábado, 8 de maio de 2010

Passos para a participação efetiva e afetiva do PAI na Amamentação


Por vezes ela pode estar insegura de sua capacidade de amamentar. Seu apoio será fundamental nestas horas.

Mesmo que seja difícil aceitar, lembre-se que a amamentação é um período passageiro. Dê prioridade a seu filho(a).

Sua presença, carícias e toques durante o período de aleitamento são fatores importantes para a manutenção do vínculo afetivo do trinômio mãe + filho + pai.

No período de amamentação é pouco provável que sua mulher possa manter a casa, as refeições e se arrumar de formas "impecáveis". As necessidades do recém nascido são prioridades nesta fase.

Coopere nas tarefas do bebê na medida do possível: trocar fraldas, ajudar no banho, vestir, embalar, etc.

Mantenha-se sereno (sentir ciúmes do seu filha(o) é natural.

Procure ocupar-se mais dos outros filhos (se os tiverem).

Mantenha o hábito de acariciar os seios de sua mulher.

Fique atento às variações do apetite sexual (normalmente diminuído) de sua companheira.

Não traga para casa latas de leite, mamadeiras, chupetas, bicos de silicone, cigarros e bebidas alcoólicas.



(Grupo Interinstitucional de Incentivo ao Aleitamento Materno da Bahia, 1985. )
Revisto e atualizado em 2010 pelo Dr. Marcus Renato de Carvalho para o www.aleitamento.com
Autor: Marcus Renato de Carvalho
Data: 28/4/2010

Dicas para a participação efetiva e afetiva do Pai no PARTO e no NASCIMENTO



1. Muita calma nesta hora!
Durante o curso de preparação, você se familiarizou com todas as possibilidades e percebeu que não há necessidade de correr. Portanto, você pode relaxar: A hora finalmente chegou e está tudo sob controle.

2. Monitore as contrações.
O médico gostará de saber a frequencia das contrações para determinar a hora da internação.

3. Leve-a, sozinho, para a maternidade.
Você se sentirá mais a vontade e ela também. Avise a família somente quando o bebê estiver quase nascendo, evitando os palpites sem impedir que participe da alegria do nascimento.

4. Esteja atento.
Coloque uma música relaxante, faça uma massagem suave nos intervalos das contrações, ajude-a encontrar a melhor posição, leve-a para passear no corredor, faça a respiração com ela.

5. Entre na sala de parto.
Coloque a roupa esterilizada, lave as mãos até o cotovelo, tire o relógio e permaneça ao seu lado até o nascimento.

6. Peça para cortar o cordão umbilical.
Você vai adorar inaugurar esta nova vida, possibilitar a autonomia de seu filho, desligando-o fisicamente de sua mulher.

7. Fique junto de seu filho.
Sua mulher ficará mais tranquila se você ficar com o bebê do que com ela. Acompanhe o pediatra para saber o peso, o comprimento, as notas do Apgar e o resultado dos primeiros exames, levando-o logo para junto de sua mãe.

8. De o primeiro banho.
Você ficará surpreso de ver como é simples e agradável. Seu bebê vai adorar, relaxar, até ... sorrir!!!

9. Limite as visitas.
Visita é bom, mas tem limite. Não deixe que fique muita gente no quarto, nem muito tarde. A tranquilidade da mãe e do bebê é mais importante que o receio de magoar as visitas.

10. Passe a noite na maternidade.
Esta primeira noite é muito importante. Não deixe sua sogra ocupar seu lugar. Você é o pai e é muito capaz de cuidar de sua mulher e de seu filho com a assessoria da enfermagem e do pediatra.

Stephanie Sapin-Lignieres.

Revisto e atualizado em 2010 por Marcus Renato de Carvalho. Publicado originalmente no www.aleitamento.com em 27/3/2003

Dicas para a participação efetiva e afetiva do Pai na GESTAÇÃO




1. Participe da escolha da equipe de saúde.

Afinal, eles é que vão cuidar de sua mulher e de seu filho neste momento tão importante. Não fuja dizendo: "confio na escolha dela". Eles vão, inclusive, determinar se você vai participar do parto e como.

2. Acompanhe sua mulher em todas as consultas e exames.
Não perca a oportunidade de ouvir o coração de seu filho ou de vê-lo na ultrassonografia mesmo que sua sogra insista e que sua mulher ache que "não precisa".

3. Matricule-se num curso de preparação para casais grávidos.
Você vai encontrar outros homens com as mesmas preocupações e vai poder esclarecer um monte de dúvidas além de se preparar para participar ativamente do parto.

4. Desenvolva sua vida sexual.
É comum que ocorra uma diminuição do seu apetite sexual sexual ou dela. Não se afaste, procure a orientação de uma monitora perinatal, de uma psicóloga ou do médico e conserve a respeito. Mesmo que não haja relação sexual, pode haver momentos de extrema sensualidade muito satisfatórios e enriquecedores, propiciando novas descobertas.

5. Tenha muita paciência.
Com o aumento da sensibilidade dela, você terá que enfrentar seus acessos de choro sem causa e sua grande necessidade de proteção, além de dar-lhe milhares de demonstrações de carinho e declarações de amor.

6. Faça contato com seu filho.
Mesmo que trabalhe muito e chegue em casa cansado, encontre um tempo para entrar em contato com o bebê, dentro da barriga, sem medo de ser ridículo. Ele ouve e reconhece sua voz a partir do 5o. mês de gravidez. Voce pode desenvolver uma comunicação intensa e extremamente gratificante com ele.

7. Informe-se.
Procure ler livros e revistas que ela le para poderem comentar juntos. Não tenha vergonha de chegar no escritório com revista de bebê, seus colegas talvez riam, mas, no fundo, sentirão admiração e, até inveja.

8. De palpites no enxoval.
Não se limite a pagar, participe da escolha do berço, do carrinho, do enxoval. Faça destas compras passeios agradáveis por terras até então desconhecidas por você, intercalando um lanche ou uma refeição e, até, um cinema.

9. Cuide de sua alimentação.
Mostre-se interessado na sua alimentação mas sem imposição, cobrança ou qualquer tipo de radicalismo. Deixe que coma o que tem vontade, ajudando-a, somente a conter os excessos.

10. Faça a mala.
Prepare sua bagagem com um mês de antecedência e coloque nela tudo que precisar para poder permanecer, com ela, na maternidade, o tempo que ela ficar.

Stephanie Sapin-Lignieres.

Publicado originalmente em 18/2/2003. Revisto e atualizado por Marcus Renato de Carvalho para o www.aleitamento.com em 2010.

sábado, 1 de maio de 2010

Amamentar é um ato ecológico


Muito se houve falar dos benefícios da amamentação para o bebê e sua mãe a curto,médio e longo prazos!
Mas, e os benefícios para o meio ambiente?
Como a amamentação pode contribuir de forma sustentável, para o surgirmento de um mundo com melhor qualidade de vida (físico, mental,social,..)?
Amamentar evita o desperdício de recursos naturais e com isso, protege o meio ambiente.

Em um estudo sobre o impacto ambiental da alimentação por mamadeira, Andrew Radford, coordenador da ONG inglesa Baby Milk Action, voltada para o combate à alimentação inadequada de crianças, justifica essa relação. “O leite materno é um dos poucos alimentos produzidos e liberados para consumo sem nenhuma poluição, embalagem desnecessária ou desperdício, já que ele é produzido de acordo com a necessidade do bebê”, explica.
Amamentar reduz o impacto do lixo gerado pelo descarte de embalagens de leite em pó ou de mamadeiras. Ainda no estudo, Radford explica toda a rede de recursos gastos nesse processo. “Mamadeiras, bicos e demais acessórios são feitos de plástico, vidro, borracha e silicone, geralmente reutilizáveis, mas raramente reciclados ao final de sua vida útil. Todos estes produtos desperdiçam recursos naturais (estanho, papel, vidro), causam poluição desnecessária na sua produção e empacotamento e proporcionam o lixo”, diz.
Segundo Radford, os plásticos representam uma preocupação importante, pois a maioria deriva do petróleo. São raramente reciclados pela ausência de equipamentos adequados e pela dificuldade em separar os diversos tipos. “Os plásticos permanecem como poluentes quando descartados, pois a fumaça resultante de sua incineração pode conter dioxinas e outros elementos tóxicos à atmosfera”. Outra questão preocupante para os ambientalistas é o processo da industrialização do leite. Antes de ser embalado, ele é aquecido e, nessa etapa, o gasto de energia é muito alto.
A produção de leite de vaca, em pó ou in natura impõe: a pecuária de extensão e o conseqüente desmatamento de nossas florestas. Sem falar no desnecessário gasto energético e de recursos, na enorme produção de lixo e na liberação de toxinas e gases poluentes na atmosfera consequentes da fabricação de bicos, mamadeiras, chupetas e de outros produtos (muitas vezes não recicláveis e não bio-degradáveis) utilizados nas embalagens deste tipo de alimento.
Um bebê de 3 meses alimentado por mamadeira necessita de 1 litro de água por dia para adicionar ao leite e outros 2 para ferver bicos e mamadeiras15. Além disso, deve-se somar a água necessária para lavar e enxaguar.
A generalização de uma prática que não é natural e que deveria ser direcionada a casos bem específicos, pode trazer sérios riscos ao meio-ambiente como, por exemplo, a produção em massa de materiais não biodegradáveis que se acumulam e poluem o ambiente.
Cada vez que uma mãe oferece a seu filho leite de vaca industrializado, ela não pode imaginar o quanto ela está prejudicando não só a saúde de seu bebê como também a de nosso planeta.

A amamentação ajuda na preservação das florestas. Não causa desmatamento para criação de gado leiteiro, grande produtor de gases que destrói a camada de ozônio.
Amamentar não produz lixo, sendo um importante fator de proteção ambiental. Não há desperdício na amamentação, não há fabricação de latas, envases, plásticos, resíduos químicos, rótulos etc. Não há necessidade de caminhões de transporte para translado de produtos para as cidades e aglomerações humanas.
Amamentar é um ato de cidadania. Faz bem ao planeta na medida em que ensina com sutileza e carinho que cada um deve buscar seu alimento na medida de sua necessidade, se esforçando para consegui-lo, sem pensar em acúmulos. A cada momento basta o que é preciso para este momento.
O leite materno é um recurso natural renovável de alto valor biológico.
A amamentação é um recurso natural que contribui positivamente para o ciclo da vida e possibilita a sustentabilidade ambiental.
Sim, somos responsáveis pelas nossas escolhas!
O objetivo desse texto vai mais além: sensibilizar á todos que o leiam , a não jogar nos ombros das mães, mas um peso de que, estão prejudicando o meio ambiente, mas sim, que possam apoiá-las na decisão de amamentar ,não como um dever ,mas como um direito da mãe e de seu bebê!


FONTES:
www.saude.rio.rj.gov.br/media/aleitamento_1a12.pdf
http://www.aleitamento.com/
http://www.amigasdopeito..org/
http://sindromedeestocolmo.com/archives/2008/04/amamentar_e_um.html