segunda-feira, 4 de abril de 2011

APOIO ÀS MÃES QUE CONTINUAM AMAMENTANDO DEPOIS DE UM ANO

Recebi o boletim informativo da La Leche  League de Maceió ( Janeiro - Fevereiro 2011 Vol. 32 - N° 01) e transcrevo um dos artigos :

APOIO ÀS MÃES QUE CONTINUAM AMAMENTANDO DEPOIS DE UM ANO

As mães que continuam dando o peito depois de um ano de idade da criança enfrentam  numerosos problemas, sobretudo devido às críticas de quem acha que isso “não é normal” e as intimidam com todo tipo de doenças e catástrofes. Na realidade, não se sabe qual a idade  “natural” para o desmame no ser humano. Cada cultura tem seus próprios costumes, ainda que,  sem dúvida, nenhuma cultura desmama tão rápido como a ocidental do século XX. A  antropóloga americana Katherine Dettwyler tem abordado a questão a partir da zoologia  comparada, extrapolando uma hipotética idade do desmame no ser humano a partir dos dados  referentes a outros primatas, iniciando por vários parâmetros que se correlacionam de forma mais ou menos exata com a amamentação:

a) Segundo o peso ao nascer.

Dizem que os mamíferos desmamam quando tenham triplicado seu peso ao nascer. Isto só é válido para os animais pequenos; os animais de tamanho parecido com o nosso desmamam  após quadruplicar o peso ao nascer, o que seria aproximadamente aos dois anos e meio.   

b) Segundo o peso do adulto.

Muitos mamíferos desmamam ao alcançar aproximadamente a terça parte de seu peso adulto. Como em nossa espécie o homem adulto é maior, ele representaria um desmame mais  tardio: os meninos até os sete anos (ao alcançar os 23 kg.), e as meninas um pouco antes dos  seis anos (com 19 kg.)

c) Segundo o peso da mãe.

Os pesquisadores Harvey e Clutton-Brock encontraram que, em um grande número de  primatas, a idade do desmame em dias é igual ao peso da fêmea adulta em gramas multiplicado por 2,71. Aplicando esta fórmula a uma mãe de 55 kg, corresponderia a desmamar aos três anos e quatro meses.

d) Segundo a duração da gestação.

A relação entre a duração da amamentação e a duração da gestação é muito variável entre os primatas, mas parece depender do tamanho dos indivíduos. Nos pequenos, essa relação   pode ser inferior a dois; mas, entre nossos parentes mais próximos (em parentesco e tamanho), a  relação é de 6,4 para o chimpanzé e de 6,18 para o gorila. Se assumimos que para o ser humano essa relação deve ser também superior a 6, o resultado é um mínimo de quatro anos e meio de  amamentação.

e) Segundo a dentição.

O desmame pode ocorrer em muitos primatas perto da erupção do primeiro molar  permanente, o que corresponderia aos 6 anos no ser humano. Como conclusão, Dettwyler supõe que a idade normal do desmame no ser humano deve estar em algum ponto entre os dois anos e meio e os sete.

Carlos González

EnLLLace

DESMAME

Desmame Natural? Isso existe?

por Elsa Regina Justo Giugliani
Pediatra, professora da Faculdade de Medicina da UFRGS, presidente do Departamento de Aleitamento Materno da SBP, Especialista em Aleitamento Materno pelo IBLCE (International Board of Lactation Consultant Examiners)
O homem é o único mamífero em que o desmame (aqui definido como a cessação do aleitamento materno) não é primariamente determinado por fatores genéticos e instinto, sendo fortemente influenciado por fatores socioculturais. Hoje, ao contrário do que ocorreu por pelo menos dois milhões de anos, ao longo da evolução da espécie humana, a mulher opta (ou não) pela amamentação e, influenciada por múltiplos fatores, decide por quanto tempo vai (ou pode) amamentar. Muitas vezes, as preferências culturais (não amamentação, introdução precoce de outros alimentos na dieta da criança, amamentação de curta duração) entram em conflito com a expectativa da espécie. Algumas conseqüências dessa divergência já puderam ser observadas, como desnutrição e alta mortalidade infantis, sobretudo em áreas menos desenvolvidas. Porém, as conseqüências a longo prazo ainda não são totalmente conhecidas, já que transformações genéticas não ocorrem com a rapidez com que podem ocorrer mudanças de hábitos. Começam a ser mostradas evidências de que o não amamentar segundo as expectativas da espécie pode ter repercussões negativas ao longo da vida dos indivíduos. Assim, a não amamentação ou amamentação sub-ótima pode favorecer o aparecimento de doenças alérgicas, diversas doenças do sistema imunológico, alguns tipos de cânceres, obesidade, diabete e doenças cardiovasculares, além de interferir negativamente no desenvolvimento oro-facial. Provavelmente, com o aparecimento de novas pesquisas nessa área, outros males serão relacionados com os hábitos “modernos” de alimentação infantil, mas alguns aspectos dificilmente podem ser quantificados, especialmente os relacionados com a psique humana.

Atualmente, em especial nas sociedades ocidentais, a amamentação é vista primordialmente como uma forma de alimentar a criança, sob o controle total dos adultos. Assim, perdeu-se a percepção da amamentação como um processo mais amplo, complexo, envolvendo intimamente duas pessoas e com repercussão na saúde física e no desenvolvimento cognitivo e emocional da criança, além de repercussões para a saúde física e psíquica da mãe. Hoje, em muitas culturas “modernas”, a amamentação prolongada (cujo conceito varia de acordo com a “convenção” da época e do local) freqüentemente é vista como um distúrbio inter-relacional entre mãe e bebê. Perdeu-se a noção de que o desmame não é um evento e sim um processo, que faz parte da evolução da mulher como mãe e do desenvolvimento da criança, assim como sentar, andar, correr, falar. Nesta lógica, assim como nenhuma criança começa a andar antes de estar pronta, nenhuma criança deveria ser desmamada antes de atingir a maturidade para tal. Em harmonia com esta linha de pensamento, Dr. William Sears, um antigo pediatra, recomendava “Não limite a duração da amamentação a um período pré-determinado. Siga os sinais do bebê. A vida é uma série de desmames, do útero, do seio, de casa para a escola, da escola para o trabalho. Quando uma criança é forçada a entrar em um estágio antes de estar pronta, corre o risco de afetar o seu desenvolvimento emocional”. Essas palavras sábias podem ter pouco respaldo em sociedades individualistas, que tendem a acelerar o processo de independização do ser humano, substituindo o seio por métodos de auto-consolo como chupetas, paninhos, mantinhas, ursinhos, etc.

Segundo diversas teorias, o período natural de amamentação para a espécie humana seria de 2,5 a sete anos. Atualmente, a Organização Mundial da Saúde recomenda aleitamento materno por dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses. Apesar dessa recomendação, muito poucas mulheres no Brasil amamentam por mais de dois anos. As razões para a não amamentação prolongada variam desde dificuldade em conciliar a amamentação com outras atividades, até crença de que aleitamento materno além do primeiro ano é danoso para a criança sob o ponto de vista psicológico. Uma parcela de mães, apesar de demonstrar desejo em continuar a amamentação, sente-se pressionada a desmamar por profissionais de saúde, seus maridos, parentes, vizinhos e amigos. Pois, para a manutenção do paradigma que sustenta a afirmação de que amamentação prolongada não é natural, foi necessário criar vários mitos tais como o de que uma criança jamais desmama por si própria, que a amamentação prolongada é um sinal de problema sexual ou necessidade materna e não da criança e que a criança que mama fica muito dependente. Algumas mães, de fato, desmamam para promover a independência da criança. No entanto, é importante lembrar que o desmame provavelmente não vai mudar a personalidade da criança. Além disso, o desmame forçado pode gerar insegurança na criança, o que dificulta o processo de independização.

O desmame pode ser agrupado em quatro categorias básicas: abrupto, planejado ou gradual, parcial e natural. Sob a ótica de que o desmame é um processo de desenvolvimento da criança, parece razoável afirmar que o ideal seria que ele ocorresse naturalmente, na medida em que a criança vai adquirindo competências para tal. No desmame natural a criança se auto-desmama, o que pode ocorrer em diferentes idades, em média entre dois e quatro anos e raramente antes de um ano. Costuma ser gradual, mas às vezes pode ser súbito, como por exemplo em uma nova gravidez da mãe (a criança pode estranhar o gosto do leite, que se altera, e o volume, que diminui). A mãe também participa ativamente no processo, sugerindo passos quando a criança estiver pronta para aceitá-los e impondo limites adequados à idade.
O Quadro 1 apresenta os sinais indicativos de que criança pode estar pronta para iniciar o desmame:

Quadro 1. Sinais sugestivos de que a criança está madura para o desmame
• Idade maior que um ano
• Menos interesse nas mamadas
• Aceita variedade de outros alimentos
• É segura na sua relação com a mãe
• Aceita outras formas de consolo
• Aceita não ser amamentada em certas ocasiões e locais
• Às vezes dorme sem mamar no peito
• Mostra pouca ansiedade quando encorajada a não amamentar
• Às vezes prefere brincar ou fazer outra atividade com a mãe ao invés de mamar

É importante que a mãe não confunda o auto-desmame natural com a chamada “greve de amamentação” do bebê. Esta ocorre principalmente em crianças menores de um ano, é de início súbito e inesperado, a criança parece insatisfeita e em geral é possível identificar uma causa: doença, dentição, diminuição do volume ou sabor do leite, estresse e excesso de mamadeira ou chupeta. Essa condição usualmente não dura mais que 2-4 dias.
Algumas vantagens do desmame natural encontram-se no Quadro 2:

Quadro 2. Vantagens do desmame natural
• Transição tranqüila, menos estressante para a mãe e a criança
• Preenche as necessidades da criança até elas estarem maduras para o desmame
• Fortalece a relação mãe-filho
• Ajuda a mãe a ser menos ansiosa com relação aos estágios de desenvolvimento de seu filho

O desmame abrupto é desencorajado, pois se a criança não está pronta, ela pode se sentir rejeitada pela mãe, gerando insegurança e muitas vezes rebeldia. Na mãe, o desmame abrupto pode precipitar ingurgitamento mamário, bloqueio de ducto lactífero e mastite, além de tristeza ou depressão, por luto pela perda da amamentação ou por mudanças hormonais.
Muitas vezes a mulher se depara com a situação de querer ou ter que desmamar antes de a criança estar pronta. Nesses casos, o profissional de saúde, em especial o pediatra, deve respeitar o desejo da mãe e ajudá-la nesse processo.
 O quadro 3 apresenta os fatores que facilitam o encorajamento do bebê para o desmame.

Quadro 3. Encorajando o bebê a desmamar: facilitadores
• Mãe segura de que quer (ou deve) desmamar
• Entendimento da mãe de que o processo pode ser lento e demandar energia, tanto maior quanto menos pronta estiver a criança
• Flexibilidade, pois o curso é imprevisível
• Paciência (dar tempo à criança) e compreensão
• Suporte e atenção adicionais à criança – mãe não deve se afastar neste período
• Ausência de outras mudanças ocorrendo: Ex.: controle dos esficteres
• Sempre que possível, desmame gradual, retirando uma mamada do dia a cada 1-2 semanas.

A técnica utilizada para fazer a criança desmamar varia de acordo com a idade da mesma. Se a criança for maior, o desmame pode ser planejado com ela. Pode-se propor uma data, oferecer uma recompensa e até mesmo uma festa. A mãe pode começar não oferecendo o seio, mas também não recusando. Pode também encurtar as mamadas e adiá-las. Mamadas podem ser suprimidas distraindo a criança com brincadeiras, chamando amiguinhos, entretendo a criança com algo que lhe prenda a atenção. A participação do pai no processo, sempre que possível, é importante. A mãe pode também evitar certas atitudes que estimulam a criança a mamar, por exemplo, não sentar na poltrona em que costuma amamentar.

Algumas vezes, o desmame forçado gera tanta ansiedade na mãe e no bebê, que é preferível adiar um pouco mais o processo, se possível. A mãe pode, também, optar por restringir as mamadas a certos horários e locais.

As mulheres devem estar preparadas para as mudanças físicas e emocionais que o desmame pode desencadear, tais como: mudança de tamanho das mamas, mudança de peso e sentimentos diversos tais como alívio, paz, tristeza, depressão, culpa e arrependimento.

Já se avançou muito na valorização do aleitamento materno nos últimos tempos. A recomendação da duração da amamentação passou de 10 meses na década de 30 para dois anos ou mais nos dias de hoje. Atualmente, fala-se em desmame natural como a forma ideal de desmame, sem especificar uma idade mínima ou máxima para que esse processo ocorra. Apesar desse avanço ainda estamos longe de encararmos o desmame como um marco do desenvolvimento da criança. Para chegarmos a este estágio, faz-se necessário entender e enfrentar as circunstâncias que, segundo Souza e Almeida, “ultrapassam a natureza e desafiam a cultura e a sociedade”.
                                                                                                                 
FONTE: http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=21&id_detalhe=1845&tipo_detalhe=s

sexta-feira, 1 de abril de 2011

PREPARO DAS MAMAS PARA A AMAMENTAÇÃO

PREPARO DAS MAMAS PARA A AMAMENTAÇÃO



Já falei sobre isso em 2009 aqui no blog  mas, como esse é assunto que desperta na mulher gestante muita preocupação, resolvi falar novamente.
A experiência de algumas mães é a de sentir dor ao amamentar, de apresentar fissuras/rachaduras nas mamas . Porém, não é porque algumas mães sentiram dor que todas as mães também sentirão.


Os mitos "dor ao amamentar é normal" e o “pouco bico” não amamenta, já estão sendo tão enraizados pelas mulheres que, há algum tempo atrás, uma amiga num almoço, comentou que já dá de presente para as futuras mamães ,um “kit para preparar para amamentar”, que consiste em : pomada (“anti fissuras”- que “prepara o peito”), conchas ( para fazerem os bicos sairem na gestação) e protetores de mamilo( porque a mãe pode ter pouco bico e além disso, sofrer com a amamentação atraves de fissuras) .
Perguntei se ela sabe de antemão se aquela mãe deseja amamentar, mas isso nem passa pela cabeça dela.
Dá o “kit” e pronto, acha que resolverá todo e qualquer problema na amamentação! Naturalmente essa amiga deve achar que a mãe é um peito ambulante, desprovida de emoções (algumas vezes, são elas , as diversas emoções , que podem dificultar a amamentação e não as fissuras, dores ou bicos pequenos- que são resolvíveis).
Por décadas, tem sido uma prática comum ,os profissionais de sáude recomendarem esfregaços com bucha vegetal , o uso de conchas e exercícios de estiramento do mamilo para que o peito da mãe fique “devidamente preparado” para a amamentação.
Quando essas orientações começaram a ser disseminadas, poucas pesquisas haviam para detectar o porque de fissuras/ rachaduras e de bicos que em algumas situações impediam a amamentação.
Criou-se um mito de que, a mulher que não prepara o peito para amamentar sofrerá depois nas mamadas. Então o marketing existente, que não é bobo nem nada, aliado a desinformação de muitos profissionais de sáude, criaram e continuam reforçando a necessidade de “ calejar’ as mamas e torná-las mais fortalecidas.
No final do século passado, na década de noventa, houve uma explosão de pesquisas, e surgimento de bibliografias referentes a amamentação, disponível também na Internet, e o preparo das mamas recomendado pelos profissionais, foi bastante discutido e muita orientação foi “por terra” .
As mamas vão se preparando naturalmente para a amamentação pela ação dos hormônios e pouco pode ser feito durante a gestação, para evitar as temíveis fissuras e o surgimento de “bicos”. Muita gente ainda acha que somente bicos de “médios a grandes “são bons para amamentar( isso também é um mito).
Já se comprovou que muitas das coisas que se faziam com o intuito de preparar as mamas (como passar esponja,bucha vegetal, fazer massagens, tentar tirar o colostro, etc), não surtem o efeito esperado( que é o de “calejar” o peito para a amamentação e estimular a produção de leite) e ainda podem ser prejudiciais.
De que forma?
Por exemplo:
* Quando uma gestante/mãe usa álcool , pomadas , cremes , sabões, tratamento abrasivo ou agressivo do bico, a pele da aréola e mamilo, além de perderem a hidratação natural da mamilo e aréola, podem ficar ressecadas , tornando-as mais finas e podendo até provocar futuras rachaduras, porque interferem nas funções das céulas de Montgomery na limpeza, lubrificação e função bacteriostática da aréola e mamilos .
* Estimular a sáida do colostro, os exercicios mamilares , massagens e fricções, podem provocar a liberação de ocitocina,levando a abortamento ou trabalho de parto prematuro.

Vale lembrar que o leite materno , inicia sua produção de forma bastante efetiva, com a retirada da placenta no parto e relembrar que: “ Nenhuma forma de preparação pré-natal das mamas , parece ter benefícios estatisticamente confirmados”(Inch S. Antenatal preparation for breastfeeding .In:Enkim M, Keirse M eds. Effetcive Gare in Pregnancy and Childbirth, New York an Toronto :Oxford UniversityPress,pp. 335-342 , 1993

Mais importante do que tratar ferimentos é preveni-los:
*Tomar sol e deixar os seios ao "ar livre" sempre é bom. Pela manhã e no final da tarde por alguns minutos.
* Quando o bebê nascer, colocá-lo de forma que a posição dele no peito, facilite sua pega no peito. Se o bebê pega eficazmente o peito de sua mãe, dificilmente seus bicos irão rachar. Para ajudar na cicatrização, caso ocorram fissuras- banhos de sol , passar o proprio leite materno , deixar o peito mais arejado possível são suficientes, além , é claro, ficar sempre de olho no posicionamento do bebê nas mamadas.
* Evitar o uso de conchas, protetores, e pomadas porque umidificam aréola e mamilo, dificultando a cicatrização

FONTES: http://www.ibfan.org.br/documentos/mes/doc7_97.pdf
                 http:// www.aleitamento.com
                http://blogdaamamentacao.blogspot.com/2009/04/preparo-das-mamas-para-amamentar.html?zx=dd408d9330841d1)
                http://www.mulhersaudavel.com.br/index.php?id=16&setor=4

               livros: “Aleitamento Materno( José Dias Rego) , “O Livro de Estímulo á Amamanetação (Adolfo Bicalho Lana), “Amamentação- da Teoria á Prática-manual para profissionais de sáude”- Centro de Lactação de Santos

Mãe e Amamentação

Eu gosto muito de um livro chamado "O Livro de Estímulo á Amamentação" ( Dr Adolfo Bicalho Lana)
Releio esse livro sempre que possível, e , hoje deixo aqui dois comentários dele que falam direto ao meu coração:

                                                          http://ziraldo.blogtv.uol.com.br/




"A mãe não poderá jamais ser tratada com um objeto, uma espécie de mamadeira natural. Deve, sim, ser o centro de nossa atenção e ação. A amamentação só se dá através dela e só se dará a contento se suas necessidades físicas, emocionais, sociais, culturais, intelectuais e profissionais forem pelo menos razoavelmente atendidas. É preciso cuidar bem da mãe para que ela possa cuidar bem do bebê."

" Uma orientação antecipatória para os principais eventos do pós-parto torna-se imprescindível. A orientação deverá se dar não só sobre os eventos orgânicos e fisiológicos, mas principalmente sobre os eventos psicológicos, pois são estes, na maioria das vezes, os responsáveis pelo bom ou pelo mau andamento da amamentação."




("O Livro de Estímulo á Amamentação-uma Visão Biológica, Fisiológica e Psicológica Comportamental da Amamentação) Adolfo Bicalho Lana (2001, ps. 09, 19)