domingo, 5 de agosto de 2012


Algumas coisas sobre amamentação...

                                                         
  Larissa amamentando Miguel

Seu filho pode ficar mais inteligente a longo prazo O cérebro humano não nasce completamente formado. É durante os três primeiros anos que a quantidade de neurônios e sinapses (conexões entre neurônios) aumenta. “O leite materno tem substâncias que favorecem esse desenvolvimento”, diz Luciano Borges Santiago, presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria.Segundo o pediatra, 90% das sinapses cerebrais de uma pessoa são criadas durante seus três primeiros anos de vida. “Quanto mais ligações tiver no cérebro, maior a habilidade da pessoa”, completa o pediatra. Pesquisas da Nova Zelândia e Irlanda mostram que crianças que foram amamentadas exclusivamente durante os primeiros seis meses têm maiores notas na escola e habilidades cognitivas mais refinadas.

Amamentar pode deixar a mãe mais magra mesmo décadas mais tarde Quantos filhos a mulher teve e se ela amamentou pode afetar seu índice de massa corporal (IMC) décadas mais tarde, afirma um novo estudo inglês.Através de pesquisas como esta, as mulheres que estão em idade fértil podem enxergar que amamentar é bom para elas e para seus filhos e que os benefícios para a própria saúde podem ter uma duração extremamente longa", disse Kirsty Bobrow, pesquisadora clínica da Universidade de Oxford, na Inglaterra.
Para o estudo, Bobrow e seus colegas avaliaram informações de cerca de 740 mil mulheres na pós-menopausa que participam inicialmente de uma pesquisa britânica feita entre 1996 e 2001, aBritain’s Million Women. A média de idade das participantes do estudo foi de 58 anos.
A mãe fica mais calma Dois hormônios agem durante o aleitamento: a prolactina, que induz o corpo a produzir leite, e a oxitocina, que ejeta o líquido da mama. Combinados, estes hormônios agem no organismo da mãe. A a oxitocina, quando liberada, dá a sensação de prazer.
Bebê sonolento não mama direito O processo de amamentação flui melhor quando o bebê está desperto, porque ele consegue abrir a boca para fazer a pega correta (abocanhar o mamilo e a maior parte da aréola). Quando está sonolento, geralmente atinge só a pontinha do mamilo. Resultado: não mama direito e em pouco tempo precisará se “abastecer” de novo. “Para deixar o bebê mais desperto, a mãe pode manter o ambiente mais iluminado e deixar o bebê com menos roupa, para que se aconchegue e equilibre a temperatura no colo da mãe”, aconselha a enfermeira Bárbara Pauletti, do Centro de Amamentação da Maternidade Pró-Matre (SP).
Mãe adotiva também pode dar o peito A possibilidade de ter leite natural mesmo sem passar pela bomba hormonal trazida pela gestação começa, primeiro, com vontade e disposição de realizar o ato. Empenho é a palavra de ordem, inclusive para as mulheres que geraram os bebês, já que uma pesquisa da Fiocruz divulgada no início do ano mostrou que 44% delas falham na amamentação.
“É claro que muitos fatores são influentes na amamentação adotiva. Quanto mais nova é a criança, maior é a chance do aleitamento ser possível. Alguns medicamentos estimulam a produção do hormônio do leite, a prolactina. As massagens e o estímulo com bombas e equipamentos também ajudam a induzir o aleitamento”, pontua Marcus Carvalho.
Tatiane fez tudo o que o médico indicou e também tomou sol nos bicos do peito, técnica que funciona para preparar a mama - já que a aréola não é preparada pela pigmentação trazida pela gravidez.
"Mas nada foi tão estimulante quanto enxergar as transformações resultantes da insistência de oferecer o peito à boca do João Pedro", conta.
O nenê sugava o alimento – que primeiro saia ralinho e depois ficou mais espesso – dormia um sono gostoso e crescia a cada dia. Ao mesmo tempo, ela esquecia das mamas doloridas, suportava o cansaço das noites mal dormidas e experimentava a sensação plena de ser mãe em cada mamada.
“Soube aos 14 anos que não poderia gerar uma criança por um problema no sistema reprodutivo. Mas nunca duvidei que seria mãe.” A amamentação deixava a convicção de Tatiane explícita a qualquer um que fazia uma visita ao recém-chegado João Pedro.
Mesmo que não conheçam a mãe biológica dos filhos do coração, todas as mães adotivas podem tentar amamentar, recomenda a pesquisadora do Instituto de Saúde de São Paulo e uma das principais referências em amamentação do País, Marina Ferreira Réa.
“Não dá para atestar que todas terão sucesso. Se o bebê chega com mais de quatro meses, por exemplo, o processo é ainda mais lento, mas não impossível", informa, incentivando a persistência. “É sempre bom lembrar que o leite materno de uma mulher que engravidou tem a mesma qualidade do leite produzido por uma mulher que estimulou a amamentação. Os dois tipos são essenciais para criança, completos e uma forma bem eficiente de criar vínculo entre mãe e filho.”
Para quem quer adotar e amamentar um bebê:
- Se vai adotar uma criança e deseja amamentá-la tradicionalmente, informe isso ao seu médico

- O processo é lento e requer empenho. Faça massagens nos seios, tome sol com eles descobertos (fora dos horários de sol intenso) e também se informe sobre os aparelhos que fazem o bombeamento das mamas com foco na estimulação.
- Com orientação médica, há a possibilidade de usar medicações que estimulem a produção de prolactina, hormônio do leite materno
- Nos bancos de leite, são mais de 150 espalhados pelo País, os profissionais são habilitados a dar informações sobre isso.
- Ao iniciar a amamentação, é possível que o bebê precise de complemento na alimentação. Uma técnica é usar uma sonda bem fininha. Coloque uma ponta das sondas no copo e a outra próxima ao bico do seu seio. O nenê ao mesmo tempo que suga o peito, recebe o leite do copinho. Com o tempo e estímulo, ele vai passar a beber menos do copo e mais do peito
Alternar seios toda hora não é o ideal É melhor esvaziar completamente o primeiro seio para só então passar para o segundo. Muitas vezes, o esvaziamento total da mama exige duas ou três mamadas no mesmo peito. Quando as mães alternam os dois seios em cada mamada, acabam por produzir excesso de leite.  “Com a hiperprodução, o bebê pode ficar irritado e ganhar menos peso, pois não consegue chegar ao ‘leite do fim’. Este leite final tem uma alta carga de gordura, dá a sensação de saciedade e prazer e engorda”, explica a pediatra e neonatologista Ana Júlia Colameo, membro da IBFAN (Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar) e conselheira em amamentação da Organização Mundial da Saúde e Unicef. 
Amamentação exclusiva até 6 meses influencia rendimento escolar da criançaEstudo australiano apontou que meninos em idade escolar que foram amamentados pelo menos nos primeiros seis meses de vida podem ter melhor aproveitamento escolar que seus colegas em leitura, redação e aritmética.   .Quando comparados a outros garotos que foram amamentados por um período mais curto, eles apresentaram, em média, notas 10% mais altas em matemática e redação, 8% em ortografia e 6% em leitura. Entre as meninas, no entanto, não foi observada nenhuma diferença de desempenho.Wendy ressaltou que o leite materno contém ácidos graxos essenciais envolvidos no desenvolvimento cerebral. Com base em tais evidências, alguns estudos já relacionaram a amamentação ao QI mais alto na infância e a um melhor aproveitamento escolar. Mas, como nem todos encontraram tal relação, ainda resta dúvidas se o aprimoramento é proveniente simplesmente do leite materno.
Para realizar o estudo, Wendy e sua equipe começaram a acompanhar gestantes e posteriormente avaliaram seus filhos, periodicamente, até os 10 anos de idade. Foram coletadas diferentes informações, tais como a frequência com que os pais liam para os filhos, com o intuito de contabilizar outros fatores que pudessem explicar qualquer ligação entre a amamentação e a façanha acadêmica.
Não se prenda ao tempo da mamada 
O bebê não é um relógio. Ele funciona na hora que quer. Portanto, nada de se prender em conselhos de amigas e avós sobre a duração de cada mamada. “Não é de três em três horas ou de ‘tantos’ minutos em cada peito. Como o leite materno é de fácil digestão, alguns bebês mamam com muita frequência”, explica o pediatra Marcus Renato de Carvalho.Segundo ele, o importante mesmo é zelar pela livre demanda, ou seja, o bebê dita o ritmo: mama o tempo que quiser, no intervalo que necessitar. A mamada só termina quando ele solta espontaneamente o seio materno
Falta de informação faz mulheres amamentarem menos Dor, falta de jeito, leite que demora a vir. Esses são alguns dos motivos que levam muitas mães a abandonarem precocemente a amamentação. A média de aleitamento exclusivo da população brasileira é de apenas 54 dias, segundo dados do Ministério da Saúde.
As mães podem levar até uma semana para começar a produzir leite. O atraso, segundo pesquisas norte-americanas, pode ser ocasionado por três fatores importantes como estar acima do peso, ter dificuldades para dar o seio e ser mãe pela primeira vez após os 30 anos.
De acordo com o estudo, 44% das 431 mulheres estudadas levaram mais de 72 horas para que o corpo iniciasse a produção de leite. As mães acima do peso apresentaram mais chances de ter atraso do que as magras, e 58% daquelas que tinham 30 anos ou mais sofreram com atraso contra 39% daquelas abaixo dessa faixa etária. A pesquisadora que coordenou o estudo, Laurie A. Nommsen-Rios, do Cincinnati Children's Hospital Medical Center, em Ohio, não conseguiu identificar por qual motivo a idade e o peso estariam relacionados a um maior risco de lactação tardia.
Além disso, o estudo demonstrou que as mães que amamentaram seus filhos pelo menos duas vezes nas primeiras 24 horas de vida do recém-nascido estavam menos propensas a ter atrasos na lactação.
Frustradas com a demora, muitas mulheres acham que não poderão amamentar e desistem de dar o peito. Nessas condições, a médica aconselha a procurar um especialista e disse que a peça chave, neste momento, é o apoio e a perseverança.
Pele a pele
A proximidade entre mãe e filho pode ajudar mulheres que estiverem enfrentando problemas para amamentar. A indicação é incentivar o contato pele a pele de mãe e filho. A proximidade é uma das obrigações dos Hospitais Amigos da Criança: colocar o bebê em contato com a mãe logo após o nascimento. Essa relação é, inclusive, recomendação da Academia Americana de Pediatria. “O contato pele a pele não é importante só para o aleitamento, mas para formação de vínculo, para o desenvolvimento afetivo da criança”, avalia Sonia Venâncio.
Alimentação materna
Cerca de 94% das mães não seguem uma dieta apropriada logo após o parto, ou seja, não consomem a quantidade devida de vitaminas A e E, ferro e carboidratos. Essa foi a conclusão de outra pesquisa realizada pela Universidade de Granada, na Espanha, que revelou que as mulheres estavam optando por uma dieta hipocalórica, rica em proteínas, e baixa em gordura.
O resultado é uma queda na qualidade do leite oferecido ao recém-nascido, com excesso de proteínas e deficiência de vitaminas A e E e ferro, este último um nutriente essencial para o desenvolvimento neurológico do bebê. O problema, no entanto, é de fácil correção: bastam pequenas alterações no cardápio dessas mães, como a inclusão de frutas e a redução de carnes, para ter um salto na qualidade no leite oferecido ao filho e, consequentemente, um aumento na saúde dessa criança.
Lactantes podem tomar pílula Na fase da amamentação, a mãe deve usar um anticoncepcional que só tenha progesterona para não passar hormônio feminino para o bebê através do leite, é a chamada minipílula.
 Converse com seu ginecologista, que poderá indicar a melhor opção para você. Nesta fase existe o aumento da prolactina, que suspende a menstruação, mas lembre-se que o período ovulatório antecede a menstruação e, sem uma anticoncepção segura, você poderá engravidar mesmo amamentando e ainda sem voltar a menstruar. Dependendo do prazo que você pretende esperar para engravidar novamente, o implante de progesterona pode ser uma opção. Ele pode ser usado por período de seis meses ou até três anos, sem interferir na amamentação ou desmame (diminuição da amamentação).



 FONTE:http://delas.ig.com.br/filhos/2012-08-01/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-amamentacao.html




quinta-feira, 26 de julho de 2012


Pais devem dar atenção especial ao crescimento do rosto das crianças

Sofia(1 mês) filha de Daniella Leopoldino

O rosto infantil possui características determinadas por fatores genéticos herdados pelos pais e é programado - em princípio - para se desenvolver em sua melhor forma. “O crescimento e o desenvolvimento craniofacial dentro de padrões normais são necessários para que a criança tenha harmonia, estética e beleza facial, inclusive quando atingir a adolescência e a fase adulta. Em termos médicos o crescimento correto é denominado ortotropia facial e ocorre somente quando a soma das diversas funções da face está dentro dos parâmetros de normalidade”, ressalta Gerson Köhler, ortodontista e ortopedista-facial da Köhler Ortofacial.
Respiração, sucção, mastigação, deglutição e fala são algumas das funções da face - que se forem alteradas - podem influenciar o crescimento do rosto. “Normalmente estas alterações começam a partir da respiração incorreta, efetuada pela boca e não pelo nariz. A sua ação contínua e constante tem a capacidade de alterar e modificar o projeto original de crescimento e desenvolvimento facial. Estes desvios ocorrem de forma adquirida e progressiva e podem começar a se instalar e causar danos quando a criança ainda é apenas um bebê”, explica.
De acordo com Juarez Köhler, especialista em ortodontia e ortopedia facial, que também faz parte da equipe interdisciplinar da Köhler Ortofacial, os pais devem ficar atentos ao crescimento do rosto de seus filhos, mesmo em idade tão precoce. “Esta fase da vida já é de fundamental importância para que o correto processo de crescimento e desenvolvimento facial ocorra e progrida dentro da normalidade, saúde, funcionalidade, beleza e estética. Quanto antes as alterações faciais forem detectadas e tratadas, melhores serão os resultados e de menor intensidade serão as consequências”, destaca.
O ato de sugar, que antecede a ação de mastigar os alimentos, é o primeiro estímulo ortopédico para que o processo de crescimento e desenvolvimento da face do bebê possa ter início. “Se a sucção for efetuada de modo incorreto, como pode ocorrer nos casos do uso de mamadeira e chupeta, pode ocorrer a alteração do padrão de comportamento neuromuscular. O bico de uma mamadeira não gera esforço muscular na intensidade e correção necessárias para atuar sobre o crescimento do rosto, assim como o faz o aleitamento materno”, esclarece Juarez.
A ação incorreta dos músculos pode gerar os denominados distúrbios ortopédicos da face infantil. Estas deformidades progressivas do crescimento sempre são mais visíveis através da manifestação de problemas ortodônticos, isto é, dentes em posições inadequadas, em ossos mal desenvolvidos, que pode ocorrer já na dentição decídua (de leite) e se exacerba no período de troca dos dentes. “Aproximadamente 90% das alterações ortopédicas dentofaciais estão associadas - em princípio - à ação incorreta dos músculos da face. Estes distúrbios podem ser monitorados através de programas específicos, chamados de Monitoração Ortopédica da Face Pediátrica (MOFP), que exigem uma atuaçãointerdisciplinar”, aponta Gerson, professor convidado da UFPR (pós-graduação) desde 1988.
O monitoramento tem como objetivo afastar ou neutralizar os fatores que são potencialmente agressores e alteradores do desenvolvimento facial e envolve especialistas voltados à monitoração dos aspectos ortopédicos, respiratórios, miofuncionais e dentofaciais do rosto infantil. “As decisões clínico-terapêuticas são baseadas no diagnóstico das diferentes necessidades individuais de cada criança e por esta razão o enfoque deverá poderá ser interdisciplinar (multiprofissional). São feitas consultas e avaliações periódicas e intervenções terapêuticas nos momentos necessários e oportunos”, acrescenta Juarez.

Maxpress
SITE: Rede de Farmácias ForteFarma

Importância da amamentação para a formação da face


Amamentação materna contribui para o crescimento dos músculos e ossos faciais do bebê

Segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados no ano passado, as mamães curitibanas amamentam seus bebês no peito por cerca de 10 meses, tempo inferior à média nacional que é de 11 meses. Por outro lado, o índice de aleitamento na primeira hora de vida é de 71,2%, enquanto a média nacional é de 67,7%. “A amamentação materna é de extrema importância, pois desenvolve e fortalece a musculatura orofacial e contribui no desenvolvimento da região dentofacial”, ressalta Gerson Köhler, ortodontista e ortopedista-facial da Köhler Ortofacial.
Com a amamentação, o bebê aprende a respirar e a realizar as funções de mastigação e deglutição corretamente. Durante os intervalos da sucção do leite, toda a musculatura é fortalecida. “Quanto mais o bebê puder mamar no seio da mãe, melhor será seu desenvolvimento. Os dentes decíduos (de leite) começam a aparecer mais tarde, por volta dos 6 meses, ocasião em que já há o crescimento facial necessário para tal”, explica o especialista.
De acordo com a fonoaudióloga Nilse Waltrick Köhler, especialista em Distúrbios Miofuncionais da Face da Köhler Ortofacial, o ato de mamar é que dá início a toda a dinâmica da cadeianeuromuscular das estruturas que fazem parte das funções de fonação, mastigação, respiração e deglutição. “Este sistema está totalmente ligado aos componentes do rosto e ao sistema respiratório”, acrescenta. 
Os estímulos feitos pela sucção estimulam a mandíbula, auxiliando no seu crescimento e no prepara para o futuro processo de mastigação. Nilse esclarece que a sucção é considerada a primeira fase que precede a mastigação e se ela não for realizada no tempo devido e da forma correta pode prejudicar o desenvolvimento das estruturas faciais. “As alterações nas funções respiratórias e de deglutição são nocivas e causam crescimento facial inadequado”, aponta a fonoaudióloga.
Gerson destaca que todo o comportamento motor neuromuscular da face é comandado pela sucção,  deglutição e respiração e por isso o aleitamento materno se torna fundamental no desenvolvimento harmônico e estético da face. “A amamentação contribui tanto na área nutricional quanto na afetiva e no crescimento muscular e ósseo do bebê”, acrescenta.
Quanto ao uso de mamadeira e chupeta, Nilse alerta que a criança pode adquirir hábitos inadequados, como respirar pela boca – o que altera o crescimento e desenvolvimento da face e causa distúrbios miofuncionais. “As chupetas artificiais acabam confundindo o bebê, ocasionando o mal posicionamento da língua no seio, reduzindo a quantidade de leite e consequentemente o desmame precoce”, observa.
Além disso, há outros danos como a falta de estímulo da musculatura orofacial – quando o bico da chupeta está muito aberto e a criança apenas engole o leite, sem exercitar os músculos – ou excesso de trabalho muscular, quando o bico é muito fechado e o bebê tensiona os músculos errados. “Isto acaba tornando as arcadas dentárias pequenas, sem espaço para os dentes e a língua”, complementa Gerson.
Nilse observa ainda que é através da sucção do leite materno que o bebê exercita e fortalece os músculos responsáveis pela articulação das palavras. “A língua, os lábios e a bochecha precisam ser estimulados para que a criança consiga - na época certa - falar corretamente”, finaliza.
Verônica Pacheco
Esta página foi publicada em: 05/06/2012.
Fonte: site Guia do Bebê

quarta-feira, 20 de junho de 2012

AMAMENTAR É UM ATO ECOLÓGICO E SUSTENTÁVEL

Em 1o de maio de 2010, postei aqui no blog um texto muito bom sobre o ato ecológico que é amamentar.
Hoje trago outro, num momento em que o mundo está em busca de sustentabilidade, "ser" ecológicamente" correto, buscando formas de viver sem agredir a natureza e a si próprio.
Parte de capítulo elaborado exclusivamente para o livro LACTANCIA MATERNA de Maria José Aguilar Cordero Elsevier Editora, Madri, Espanha, 2005
Dr. Marcus Renato de Carvalho, IBCLC www.aleitamento.com
"Cada vez que uma mãe oferece a seu filho leite de vaca industrializado - uma fórmula infantil, ela não imagina o quanto ela está prejudicando não só a saúde de seu bebê como também a de nosso planeta.
A produção de leite de vaca, em pó ou “in natura” impõe: a pecuária de extensão e o conseqüente desmatamento de nossas florestas. Sem falar no desnecessário gasto energético e de recursos, na enorme produção de lixo e na liberação de toxinas e gases poluentes na atmosfera conseqüentes da fabricação de bicos, mamadeiras, chupetas e de outros produtos (a maioria das vezes não recicláveis e não biodegradáveis) utilizados nas embalagens deste tipo de alimento.
Em compensação, o leite materno é o único alimento produzido e entregue ao consumidor sem poluir, sem provocar desperdícios, sem precisar de embalagem, nem produzir resíduos ou lixo não biodegradável (WABA, 1997).
- O Leite Materno é um recurso natural renovável de alto valor biológico.
- O Aleitamento Materno é um direito ecológico de todos os mamíferos!
- A espécie humana é a única que oferece às suas crias leite de outro animal.
Sofia  com Daniella ,após mamar- 1 dia de vida!

AMAMANTAMIENTO: UNA PRÁCTICA ECOLÓGICA
Por qué uma madre cuando decide amamantar esta protegendo el planeta?
La leche materna es um producto natural, biologicamente adaptado, esto és, espécie-especifico – cada mamifero produz una leche apropriada para el otimo crescimento e desarrollo de sua cria.
La Lactancia Materna exclusiva satisfaz totalmente os requerimentos nutricionais de la niñez humana por lo menos en los 6 primeros meses de vida, controla la explosión demográfica ya que la madre que está amamantando exclusivamente y esta sin menstruar (em amenorreia), no ovula antes de los 6 meses o más. La alimentación al seno, no deja basura ni residuos, no daña los recursos naturales, no consume combustible ni petróleo, no contamina y lo que es mejor protege el consumidor mas vuneravel: el bebe – futuro de nuestra humanidad.
Existen en la naturaleza 4.237 especies de mamíferos hasta ahora catalogados, entre las que el ser humano. Cada mamífero (por definición: ser vertebrado que se alimenta en la primera etapa de su vida de la secreción láctea de su madre) posee la leche específica para su especie, rica en los componentes nutricionales e inmunológicos que su particular crecimiento requieren.
La leche de vaca, por ejemplo, tiene los elementos necesarios para el ternero, la leche materna posee los nutrientes necesarios para la niñez. Ninguna leche de fórmula fabricada por el hombre siquiera se acerca a los verdaderos componentes de la leche materna.
A composição do leite é adequada às necessidades de cada mamífero (Lawrence R., 1998).
Según el análisis de la leche de al menos 140 especies, se pueden dividir los componentes de la leche en tres grupos:
1. Componentes específicos del órgano y de la especie (como la mayoría de los lípidos y
proteínas);
2. Componentes presentes en todas las especies (como la lactosa);
3. Componentes específicos de la especie pero no del órgano como la albúmina y algunas
inmunoglobulinas.
Ningún mamífero sobrevive sin dificultades si es alimentado con leche de otra especie. La leche de foca, por ejemplo, contiene grandes concentraciones de grasa que le brindan protección contra el frío que deberá soportar; la de vaca posee altas cantidades de proteínas que favorecen el rápido desarrollo muscular de su cría, con lo cual ésta puede sustentarse sobre sus patas y caminar desde el nacimiento mismo.
La leche humana privilegia aquello que es distintivo de nuestra especie: el desarrollo de la inteligencia. Así, es rica en ácidos grasos que favorecen la evolucion óptima del sistema nervioso. Pero no es éste el único componente “especial”; como dijimos, cada leche es especial en sí misma para cada especie. Cada nutriente y sustancia está en ella presente en la cantidad y calidad que el bebé necesita; imposible de sustituir por otra leche aún con agregados y adaptaciones.
Portanto, la leche de madre es un alimento especialmente diseñado durante miles de años de evolución de los mamíferos; su composición se ajusta rigurosamente a los requerimientos de cada especie.
La leche materna es um recurso renovable. La Lactancia es uma práctica ecológicamente viable que ha de promoverse, protegerse y apoyarse.
LA ALIMENTACIÓN COM BIBERÓN DAÑA EL MEDIO AMBIENTE
El marketing de la alimentacion artificial y su uso indiscriminado ha llevado a muchos con el solapado interés económico a :
1o- Destruir bosques, para hacer pastizales y criar vacas, al cortar los árboles, no se produce vapor de agua, se extingue la fauna, la flora, se erosiona el suelo por los cascos del ganado. Contribuye al efecto invernadero por el alto contenido de metano en las flatulencias del ganado. Contribuye a la lluvia ácida al interactuar el amoníaco de los excrementos con el dióxido de azufre, se contaminan las aguas subterráneas con los fertilizantes nitrogenados para pastos, etc.
En la India se necesitarían 135 millones de vacas lecheras para sustituir la leche materna. El ganado necesita pasto, aproximadamente 10.000 metros cuadrados por cabeza. Esto implica que para sustituir la leche producida por las madres de este país, el 43% de la superficie de la India deberia destinarse ao forraje (um área seis veces mayor que la Gran Bretaña).
El ganado bovino de todo el mundo produce 100 millones de toneladas de metano al año, que corresponde ao 20% de las emisiones totales de este gas.
2o- Crear grandes industrias para procesar la leche, fabricar envases y biberones, que consumen mucho combustible y producen contaminación.
Los leches artificiales son tratadas com calor y convertidas em polvo. La leche es descremada se filtra y posteriormente se calienta a 95-105 oC. durante 15-20 segundos, se enfría y luego se seca por el método de vaporización, calentádola a unos 73oC y vaporizándola em um ambiente a 160 oC.
3o- Utilizar grandes cantidades de aluminio, estaño, cartón, papel, etc. para los envases, que si no se reciclan, generan basura, desperdicios y contaminación, incluso de la propia leche envasada que contiene 40 veces más aluminio que la humana. Los recién nacidos alimentados con fórmulas artificiales ingieren cantidades de plomo nueve veces mayores que los que se consideran como límite de riesgo.
Se todos los bebés estadunidenses se alimentaram com biberón, se utilizarían unas 86.000 toneladas de alumínio para los 550 milones de latas desechables de leche. Se las latas tuvieran etiquetas de papel, se agregarían otras 1.230 toneladas de papel a las grandes cuantidades de papel-lustre usado para promocionar al producto.
4o-Utilizar flotas de transporte marítimo y terrestre a grandes distancias desde los centros productores en el mundo, que igualmente consumen inmensas cantidades de combustible y derivados del petróleo y causan contaminación.
Por ejemplo, el Ecuador importa leche infantil principalmente de los EUA, Irlanda, Suiza y Holanda. Otros grandes exportadores son el Japón, Francia, Alemania...; es decir, que la mayoria de países importa esta leche a miles de kilometros de distancia.
5o- Producir millardos y millardos de biberones, tetinas y utensilios que son de plástico, vidrio, silicone y hule que al ser producidos y al ser incinerados como basura, generan dioxinas que son cancerígenas.
Só nos Estados Unidos, por exemplo, são vendidos anualmente 550 milhões de latas de alimentos infantis. Colocadas uma sobre a outra, formariam uma coluna que daria uma volta e meia na Terra.
6o- Aumentar con ventas de leche, la deuda externa de los países pobres, que los lleva a liquidar sus productos naturales (petróleo, bosques y otros) para pagarla.
Em 1982, el Ministerio de Salud de Mozambique calculó que um simples incremento del 20% em la tasa de lactancia com biberón le custaria al país 10 millones de dólares em dos años, sin incluir los costos por combustibles, distibuición y deterioro de la salud.
7o-Fomentar el uso de toallas sanitarias, tampones y papel por las madres que no amamantan, lo que acentúa el cúmulo de basura, ya que no son reciclables.
En el Reino Unido, la mujer que menstrua utiliza al año entre 286 y 358 toallas o tampones, de los cuales el 98% se desecha en los sanitarios. De estos, el 52% se tira al mar sin ningún tipo de tratamiento; los tampones tienem um período de biodegradación de 6 meses, las toalllas sanitarias tienn um período mas prolongado.
8o-Además, para utilizar leche artificial hay que hervir el agua y los utensilios, esto consume más combustible (gas, kerosene o leña).
Um niño de 3 meses de edad alimentado com biberón necesita diariamente 1 litro de agua para mezclar los ingredientes y otros 2 litros para hervir las tetillas y los biberones. A todo esto hay que agregar el agua para lavar el equipo, o que equivale a mais de 1.000 litros da água por ano. Além disso, se necesitan 200 gramos de leña para hervir 1 litro de agua, um niño alimentado con lactancia artificial utilizaría anualmente, como mínimo 73 kilos adicionales de madera.
9o-Deteriora el ingreso familiar por su costo.
Em Argentina, con el gasto mensual de 50 dólares utilizado em la compra se sustitutos artificiales de la leche materna, podría comprarse 15 kg. de carne, 75 kg. de naranjas, o 50 kg. de vegetales para la familia.
10-Deteriora el recurso más importante del planeta que es Hombre, ya que le causa Alergias, Asma, Diarreas, Anemia, Hipertensión, Diabetes, Ateroesclerosis, Cataratas, Obesidad, Desnutrición por mala dilución, etc.
La enfermedades atribuibles a la alimentación artificial em USA cuestan US$ 291 millones anuales por diarrea infantil, US 225 millones por virus respiratorios, US$ 660 millones por otitis media, y US$ 10-125 millones en diabetes mellitus con dependencia insulínica.
11-Permite que la codicia comercial, la publicidad y la promoción de las leches artificiales, socaven la Lactancia Materna que es el alimento ideal para el ser humano.
Todos, pero em especial los profisionales de salud, los planificadores, lejisladores y educadores desempeñamos um papel importante em la adopción de medidas para volver a lo natural, apoyando el amamantamiento (Radford, 1991).
CONTAMINACIÓN ACIDENTAL DE LA LECHE MATERNA
Los contaminantes encontrados en la leche materna son mensajeros de la contaminación química encontrada en el resto del cuerpo.
Basado en Towards Healthy Environments for Children – November 2002
Nos anos recentes, a mídia tem propagado a presença de dioxinas e outros contaminantes no leite humano. As dioxinas são fruto de vários tipos de processos industriais e agrícolas, como a incineração e as queimadas. Estão presentes no meio-ambiente e são armazenadas na gordura corporal durante muito tempo. Grande parte (90%) da dioxina no nosso organismo provem dos alimentos que consumimos e o restante do ar que respiramos. Até os fetos podem também ser expostos a ela dentro do útero.
O leite materno contendo dioxina é um indicador da exposição do ser humano à contaminação ambiental, porque os contaminantes solúveis em lipídeos são facilmente medidos no leite humano. E não que o leite materno seja mais contaminado do que outras partes do corpo (USA/EPA, 2003).
O homem está no topo de uma complexa cadeia alimentar, e o lactente é o último elo dessa cadeia e pode, por isto, receber substâncias nocivas ao seu bem-estar. As substâncias quimicas que contaminam o leite materno possuem alta lipossolubilidade – o que as torna presentes nas frações mais gordurosas do leite - , têm grande distribuição no meio ambiente, são resistentes ao metabolismo biológico e lentamente excretáveis do corpo – e uma das formas de serem eliminadas é pela lactação. Um exemplo típico deste processo é o DDT (diclorofigeniltricocloroetano), que foi o primeiro pesticida a ser detectado no leite humano.
Principais contaminantes descobertos no leite materno
Os metais tóxicos mais comumente encontrados na atmosfera e os mais importantes contaminantes para o ser humano são o mercúrio, o chumbo, o cádmio e o cobre.
O mercúrio é originado do processo industrial de álcalis e plásticos, da queima do carvão, da mineração... O mercúrio orgânico possui afinidade pelo sistema nervoso central e o leite humano pode conter 5% da concentração de mercúrio do sangue materno. O quadro clínico clássico é o da chamada doença de Minamata, descrita no Japão na década de 50, em pessoas que ingeriram peixes contaminados, provocando 887 mortes. Os sintomas são evolutivos, iniciando-se com parestesias, entorpecimento de extremidades, ataxia, fraqueza, fadiga, incapacidade de concentração, perda de visão e audição, espasticidade...
O chumbo é encontrado em tintas, vernizes, canos metálicos, pinturas de móveis, brinquedos, baterias de automóveis, gasolina... Pode causar anorexia, náuseas, vômitos, vertigens, ataxia, irritabilidade, retardo mental... É lipofílico, tendo predileção pelo sistema nervoso central. Há casos relatados de nutrizes que faziam uso de cosméticos com acetato de chumbo e protetores de mamilos que utilizavam esse elemento químico, cujos filhos apresentaram sinais de neurotoxicidade.
O cádmio é um poluente industrial proveniente da fabricação de fertilizantes, do cimento, do aço, da queima de petróleo... podendo ser encontrado no organismo de fumantes.
O cobre pode causar sialorréia, epigastralgia, náuseas, vômitos, diarréia, icterícia...
Inseticidas mais comumente utilizados:
BHC (hexaclorobenzeno) - pode causar porfiria, febre, rash cutâneo, diarréia, vômitos, urina escurecida... Existem casos relatados de mortes em várias crianças cujas mães ingeriram trigo contaminado, na Turquia – década de 50.
DDE (difenildicloroetano) - possui ação estrogência que pode reduzir a produção de leite.
DDT (diclorodifeniltricloroetano) – potente inseticida que se acumula nas cadeias alimentares. É excretado nos lipídeos do leite humano quatro vezes mais que no leite de vaca. Há um caso relatado de óbito em criança cuja mãe inalou grande quantidade deste pesticida. Também tem ação estrogenica.
PBC (bifenilpoliclorado) – pode concentrar-se seletivamente no leite humano. Há casos de alguns lactentes cujas mães foram expostas a essa substância, apresentarem hipotonia muscular e apatia. Leites de mães mais velhas contêm, freqüentemente, mais PCB. Este entra no organismo por meio de aliementos contaminados, pois pode ser encontrado na água, em sedimentos, peixes e passáros, possuindo alta estabilidade química, térmica e biológica. Pode ocasionar hipoatividade e hiporreflexia. Pode também induzir a hipogalactia devido sua ação estrogênica.
O tabaco é um outro poluente ambiental de grande prevalência e impacto na saúde humana: mais de 4.000 compostos são gerados pela combustão do cigarro – veja mais detalhes no capítulo _ _ (Del Ciampo, 2003).
Enfrentando el miedo de contaminación química de la lactancia materna (IBFAN, 2000).
Las dioxinas se almacenan en la grasa del cuerpo y son muy persistentes. 90 a 95% de la carga humana corporal de dioxina es absorbida a través de los alimentos que comemos. Cinco a 10% es absorbida a través del aire que respiramos. La vida intra-uterina también está expuesta al ambiente. La leche materna muchas veces es citada como indicador de la exposición humana a la contaminación ambiental. La razón es que los contaminantes en la grasa soluble son relativamente fáciles de medir en la leche materna, no es porque la leche materna sea más contaminada que otras partes del cuerpo.
Una revisión reciente señala que los estudios han mostrado que los efectos de la exposición a la dioxina se asocian con aspectos trans-placentarios más que con la exposición de la leche materna. La investigación concluye que la lactancia debe ser continuamente promovida (Ministry of Agriculture, 1996).
Como resultado de ésta y de otras investigaciones, un gran número de países han luchado porque la lactancia continúe a ser "fomentada sobre la base de evidencia convincente sobre los beneficios para la salud en general y para el desarrollo infantil (National Breastfeeding, 1995)".
La Red Internacional de Grupos Pro Alimentación Infantil, IBFAN, está de acuerdo con estas recomendaciones y con otras que parten del debate sobre la contaminación con dioxinas y otros medios de polución que no deben influenciar la decisión de las mujeres a amamantar.
· La leche materna ofrece factores inmunológicos que pueden reducir el riesgo de daño causado por toxinas.
· Las madres que amamantan y las mujeres embarazadas deben estar informadas sobre los problemas que causan los contaminantes químicos.
· Toda la ciudadanía debe luchar por aumentar la conciencia sobre los peligros de la contaminación ambiental y luchar por una fuerte política de protección y regulación.
Las autoridades gubernamentales e industriales devem adoptar políticas de protección ambiental durante la producción y desecho para promover la conciencia sobre los daños ecológicos y crear un marco legal apropiado que prevenga los daños de la contaminación de nuestro ambiente y proteja la salud de la niñez, tanto la actual como la de futuras generaciones (Shutz, 1998).
LECHES ARTIFICIALES – Um riesgo mucho mayor
La reciente muerte de un bebé de 5 días de vida por meningitis, en Bélgica, saca a relucir importantes interrogantes acerca de la seguridad de los sucedáneos de la leche materna.
El bebé en cuestión nació sano en un hospital de Bélgica, y fue alimentado con una fórmula infantil de Nestlé de marca Beba 1. Rápidamente luego del alta hospitalario el bebé enfermó y sus padres lo llevaron al Hospital Universitario de Ghent. Poco después, el 16 de marzo, moría de meningitis.
La muerte había sido producida por el Enterobacter Sakazakii, una bacteria muy resistente que puede vivir en la leche en polvo.
En abril de 2002, la Administración de Alimentos y Medicamentos de los Estados Unidos de Norteamérica (FDA) emitió um comunicado acerca del Enterobacter Sakazakii declarando que se hallaba en el 14% de latas de fórmula analizadas. Allí se mencionaba un caso Bélgica referido al año 1998 en el que resultaron enfermos un número de niños y dos muertos. El alerta sugiere que las fórmulas en polvo no deberían ser empleadas para alimentar bebés en unidades neonatales, pero hace notar que bebés saludables también han enfermado. La advertencia declara asimismo:
"Como antecedente para los profesionales de la salud, la FDA quiere señalar que las fórmulas infantiles no son productos comerciales estériles. Las fórmulas en polvo son tratadas térmicamente durante el proceso de fabricación, pero a diferencia de las fórmulas líquidas no son sometidas a altas temperaturas durante períodos de tiempo suficientemente prolongados como para obtener un producto final esterilizado"
Siete semanas después, el 2 de mayo la Agencia Federal de Seguridad de Alimentos de Bélgica, como medida de precaución, solicitó a Nestlé Bélgica retirar del mercado los envases de Beba 1 900 gramos. En su declaración Nestlé afirma que los niveles de contaminación están bien debajo del estándar internacional aceptado, que es de 4 bacterias por 100 gramos, y que el producto no es estéril. El vocero de Nestlé, Cedric de Prelle, dijo que "el germen presente en el producto ayuda a la producción de factores inmunológicos".
El lote en cuestión fue elaborado por Kapeln Nestlé Alemania. Nestlé declara que fue distribuido sólo para Bélgica y Suiza, pero que el producto fue retirado del mercado también en Luxemburgo. En casos anteriores la fuente de contaminación había sido notoriamente difícil de identificar y las compañías habían declinado admitir la magnitud del problema y los canales de distribución.
Este caso tiene importantes implicancias para las actuales decisiones alrededor de etiquetado, propiedades pretendidamente saludables y evaluación de riesgos, y demuestra la necesidad públicamente fundada de contar con sistemas centralizados de vigilancia. También ilustra acerca de los riesgos de permitir la promoción e idealización de la alimentación artificial la cual desanima la lactancia materna y alienta a un innecesario empleo de sucedáneos de la leche materna.
Si un bajo nivel de contaminación puede dañar la salud de este modo, las etiquetas deberían declarar que el producto no es estéril y que podría contener bacterias las que podrían a su vez crecer bajo ciertas condiciones y causar daño.
En enero de 1997 Milupa/Nutricia fueron requeridas por las autoridades del Reino Unido para que retiraran de la venta su fórmula infantil Milumil partiendo de la evidencia que un número de bebés alimentados con Milupa había sido infectado con una rara cepa de Salmonella llamada Salmonella anatum. Milupa publicó declaraciones contradictorias y erróneas, declarando que el problema fue únicamente en el reino Unido, que la relación no había sido realmente probada, y que las autoridades británicas habían reaccionado por celos. En febrero, autoridades francesas ordenaron retirar la fórmula Lemiel 2. La fábrica de Milupa en Francia, fue cerrada por una semana para desinfección pero la fuente de infección no fue hallada. Mr. Klaas de Jonge, Director de Nutricia negó que pudiera haber un problema con la fábrica o que otros productos pudiesen estar afectados. Sugirió que porque desde enero de 1997 la compañía ya no usaba más leche comprada en granjas de Francia y Holanda, el problema había sido ahora contenido. Las autoridades francesas y de la Comisión Europea admitieron que la misma materia prima utilizada para las leches de Francia y Reino Unido está también presente en las leches para bebés en venta en Bélgica, Italia y Holanda.
El fabricante de leche alemán reconoce defectos en la leche de Israel
La leche de soja que ha provocado supuestamente la muerte de tres bebés en Israel em fines de 2003, tenía defectos de producción. Así lo ha reconocido Humana GmbH, parte de la empresa Humana Milchunion, la cooperativa que comercializa la leche Remedia Super Soja en Israel. La compañía ha detectado un nivel inferior al recomendable de la vitamina B-1, lo que provoca graves daños cerebrales.
El fabricante alemán de una fórmula alimentaria para bebés ha reconocido que el producto que ha elaborado a base de soja era deficiente en la vitamina B-1, necesaria para mantener la salud infantil. Humana ha reconocido que las pruebas han revelado que el producto contenía entre 29 y 37 microgramos de vitamina B-1 por 100 gramos, menos de una décima del valor declarado en el producto, frente a los 120 microgramos por 100 gramos aconsejados por la Unión Europea.
Esta negligencia ha provocado la muerte de dos bebés ha obligado a unos veinte niños a someterse a tratamiento debido a la aparición de cambios degenerativos o inflamatorios. Mientras los responsables de la empresa mantienen “contacto con los investigadores y las autoridades para clarificar las circunstancias y establecer las responsabilidades de la organización y del personal”, dos de las familias de los bebés afectados ya han presentado sendas demandas judiciales donde piden a la empresa indemnizaciones por valor de 184 millones de euros.
Según las primeras investigaciones, la causa del error estaría en las precauciones que tomaron los científicos de Humana para evitar sobredosis de vitamina B-1, asegura Albert Grosse, portavoz de la empresa. Mientras la policía alemana como la israeliana investigan el caso de forma conjunta, las autoridades alemanas han descartado que se trate de un atentado contra intereses judíos, informa el diario Avui (Jornal do Commercio, 2003).
Otros ejemplos de contaminación:
1997 - Reino Unido. Milumil fue retirado del mercado una vez se comprobó su relación con una infección por salmonella.
1997 - USA. La FDA rechazó una leche de fórmula de seguimiento de Nestlé por encontrar adulteración y elaboración del producto en condiciones antihigiénicas. Esto producto fue asociado con 11.317 casos reportados de enfermedad gastrointestinal moderada.
1996 - USA. Alsoy, producto concentrado liquido en presentación de lata de 32 onzas fue retirado del mercado por tener en la tapa la instrucción «No agregar agua». Este error de etiquetado pudo ocasionar el consumo de una fórmula concentrada. La etiqueta lateral indicaba la adición de agua.
1996 - USA. El producto de Heinz, jugo de manzana y ciruela para niños en botellas de 4 onzas, fue rechazado por contener exceso de plomo en 80 ppm.
1994 - Sri Lanka: La oficina del consumidor rechazó un embarque de leche en polvo de Nestlé importado de Polonia por estar contaminado con partículas radioactivas
1993 – USA: La fórmula Nutramigen fue rechazada por encontrársele fragmentos de vidrio.
1993 - USA: La fórmula Soyalac fue retirada del mercado al encontrársele contaminación con salmonella.
Bibliografía
· Radford A. “El impacto ecológico de la lactancia artificial”, I.O.C.U. Organización Internacional de Asociaciones de Consumidores. Hong Kong, julio 1991.
· Carvalho, M.R. “Amamentar é um ato ecológico” in www.aleitamento.com
· “Lactancia Materna, Ecología y Medio Ambiente” Boletín 79, vol. X,
# 8, Agosto 1996, de la Asociación Internacional de Salud . Bolivia.
· Lawrence, R. – “Breastfeeding. A guide for the medical profession.” 1998. 5ª ed. Mosby.
· Del Ciampo, A.; Ricco, R.G. y Almeida, C. A. N. – “Aleitamento materno: passagens e transferências mãe-filho”. São Paulo: Ed. Atheneu, 2003.
· IBFAN - declaración del Grupo de Trabajo IBFAN sobre Contaminantes en los Alimentos Infantiles. Revisada y aprobada por el Consejo de Coordinación IBFAN en Noviembre 2000.
· Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, 12/11/2003
· Ministry of Agriculture, Food and Fisheries (1996) Dioxins in human milk, Food Surveillance Information Sheet, MAFF, UK
· National Breastfeeding Commission (1995) Residues in Breastmilk, Bulletin of the Ministry of Health (Germany), 2/96
· UNICEF (1997) Breastfeeding and Environmental Contamination: a discussion paper, Nutrition Section, UNICEF, New York.
· United States Environmental Protection Agency (EPA) website: http://www.epa.gov/ncea/dioxin.htm (see Frequently Asked Questions, no. 9, Is it safe to nurse my infant?)
· Schutz D, Moy G. G & Kferstein F. K (1998) GEMS/Food International Dietary Survey: Infant exposure to certain organochlorine contaminants from breastmilk - a risk assessment, Food Safety Unit, World Health Organisation, Geneva.
· WABA – action folder, 1997 in www.waba.org.my



sábado, 19 de maio de 2012

DESMAME – DECISÃO MATERNA CONSCIENTE OU INFLUÊNCIA DA SOCIEDADE?
Por: Dra.Soraia Drago Menconi


O tema DESMAME é interessante de ser discutido, olhando sob a ótica de uma sociedade que, atualmente, tem sido muito incentivada a amamentar, mas que não recebido investimentos em tecnologia humana na mesma proporção que se exige das mães, o aleitamento.
Toda vez que um pediatra ou um defensor do aleitamento materno discorre sobre o assunto, na tentativa de angariar mais uma mãe para o time das que amamentam, uma série de questionamentos afloram e as dúvidas não param de brotar nos corações e mentes das mulheres envolvidas com o bebê.
Interessante constatar que as pessoas mais velhas, ou seja, avós,
bisavós e tias, que deveriam ter mais conhecimento e acalmar as mães jovens sobre o tema, incentivando o aleitamento materno, são as primeiras a se sentirem ansiosas e duvidarem dos benefícios do ato. Se observarmos um pouco a história recente, não estranharemos tal fato, pois estas gerações, na grande maioria, não foram amamentadas, então, como saber apoiar?

MULHERES ATAREFADAS
Outro agravante é que somos imediatistas. Temos que saber exatamente quanto o filho mamou (em volume), temos que voltar rapidamente ao trabalho, tem que participar das reuniões sociais, tem que estar magras rapidamente, tem que estar prontas para as solicitações familiares, enfim, temos que ser supermulheres, mas não somos apoiadas para sermos mães por inteiro. Sobra pouco tempo para olhar, observar o filho, ficar atenta para suas solicitações. A conseqüência: insegurança e necessidade de realizar atos que nos dêem a sensação de estarmos seguras e com aceitação pelos nossos pares.

EM que IDADE PARAR de AMAMENTAR?
Voltando a questão do desmame que é muito polêmica e apresenta várias informações equivocadas, vários especialistas têm sido levados a realizar trabalhos científicos, na tentativa de avaliar a melhor idade para que ele ocorra.
Por exemplo: a Academia Americana de Pediatria orienta desmame já aos 12 meses de idade, enquanto a Organização Mundial da Saúde e UNICEF recomendam até 2 anos ou mais. Estudos antropológicos observam crianças amamentadas até 3 a 4 anos. Outros estudos, comparando grandes mamíferos, onde estas espécies amamentam até que o peso de seus filhotes tripliquem ou quadrupliquem o peso de nascimento, poderíamos amamentar nossos filhos até 2 anos e 6 meses, aproximadamente. Outros trabalhos mostram que nossos filhos poderiam ser amamentados até 7 anos, baseados no crescimento corporal (onde alguns atingiriam 1/3 do peso do adulto nesta fase da vida).
Enfim, vários outros trabalhos vêm sendo publicados na tentativa de nortear o desmame, mas de fato, até o momento, não há consenso.
Principalmente se pensarmos na seguinte questão: o que a sociedade pensaria de uma mãe que resolveu amamentar até os 7 anos de idade? Curiosamente, uma criança com chupeta ou mamadeira até esta idade não nos faria ficar tão incomodadas (não é mesmo?).
Bem, atualmente, a recomendação é que as mães amamentem até o 2 anos e 6 meses ou mais, se assim desejarem.

DESMAME ABRUPTO?
Outra questão que também fica sem resposta seria sobre a interrupção - lenta ou abrupta. Obviamente que há casos onde os especialistas em aleitamento devem ser consultados para que o desmame ocorra, mas de uma maneira geral, as próprias crianças já iniciam o desmame à medida que iniciam a introdução dos novos alimentos. Uma criança de 2 anos, normalmente mama duas a três vezes ao dia. O que ocorre, é que as mães ficam com dificuldade de dizer não as crianças e estas acabam ficando “penduradas” no peito o dia todo, tirando a roupa das mães em locais públicos, chorando alto ou ficando irritadas com a negativa da mãe. Neste caso, a dificuldade é em dizer não à criança e suportar sua irritação com a mãe, uma questão mais educativa do que propriamente de aleitamento. Recomendo sempre a retirada gradual que mantém tanto mães quanto bebês tranqüilos e sem a sensação de abandono.•.
Algumas mães sentem-se menos amadas por seus filhos quando estes desistem de mamar, principalmente aquelas que decidiram amamentar até os dois anos ou mais, e a criança, por livre decisão, abandona o peito. Outras se sentem mães maldosas por não deixarem seus filhos mamarem sempre que solicitam. Na realidade, entendo que a discussão sobre o momento do desmame, vivenciado pela família – mãe, pai, bebê deve ser discutido e os familiares devem apoiar a decisão da mulher, o que, na maioria das vezes, não ocorre. São muitas informações e as mães acabam cedendo àquela pessoa de maior influência, nem sempre com conhecimento correto para a melhor decisão e com o apoio necessário.
PRECISAMOS COMPENSAR?
Outra observação é se deveria haver uma compensação para a criança por estar sendo finalizado o aleitamento. Veja que interessante, as mãe não tem que compensar o filho pelo desmame. O que deve ocorrer é uma troca de experiências emocionais que vai deixar de ser de uma mãe para um bebê e passar a ser de uma mãe para uma criança que está crescendo, se desenvolvendo emocionalmente e que deve ser tratada como tal. Talvez esta criança não precise mais do peito e do conforto dos braços da mãe durante o aleitamento, mas sim do abraço, da leitura de uma história, das brincadeiras apropriadas para a idade, do conforto da presença dos pais junto a ela, enfim, a criança vai crescendo e as necessidades se modificando. Não deve ser pensada como compensação e sim como uma evolução das relações.

PRÓPOLIS nas MAMAS?!
Para o desmame não há necessidade de artifícios como falar que está com peito machucado, colocar pimenta ou outras coisas como estas. É tão difícil falar a verdade para uma criança e sustentar esta verdade? Será que as mães não estão subestimando a inteligência de seus filhos e se infantilizando para “facilitar” o desmame para si próprias? Será que não fica mais fácil falar: agora não é hora de mamar, você poderá mamar mais tarde, antes de dormir ou ao chegar a casa?
 



quinta-feira, 12 de abril de 2012

AMAMENTANDO BEBÊS ADOTIVOS

"Amamentar é muito mais do que nutrir a criança ,é um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia, e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional, além de ter implicações na saúde física e psíquica da mãe" ( Organização Mundial da Saude-(OMS) e World Health Organization -2007)
site da imagem:http://alimentosaudeinfantil.wordpress.com

 
Antes de ser mãe, nem me passava pela cabeça a possibilidade de uma mulher amamentar uma criança que não fosse gerada em seu ventre. Porém, um belo dia , após ter meu 1o filho, vendo uma reportagem na TV, me deparei com índias amamentando bebês e crianças que não haviam sido geradas por elas. Num primeiro momento, achei que seria mesmo" coisa de índio"! Anos mais tarde, estudando sobre amamentação, vi que isso seria totalmente possível e que, também seria, de certa forma, simples de fazê-lo, desde que a mãe e a família estivessem totalmente apoiados, orientados e desejando a amamentação.
Bom, já está amis do que claro os inúmeros benefícios da amamentação para mãe, bebê, família, sociedade, mundo, planeta.
 Amamentar um filho que não foi gerado, traz além desses benefícios, a criação do vínculo .
 O contato físico que a amamentação proporciona, é uma via para expressar afetividade e a oportunidade de estabelecer um vínculo que foi " rompido" com a mãe biológica por inúmeros motivos!
Como amamentar um bebê adotivo?

*Utilizando-se da "relactação" ou " método para reindução da lactação" ou "lactação adotiva": esse método exige uma grande  motivação por parte da mãe, pai e família  e apoio  constante  de  profissionais que trabalhem com amamentação , de grupos que apoiem e incentivem a amamentação e de grupos de pais adotivos.
*Antes da chegada do bebê , a mãe já pode ir se preparando através de massagens e compressas mornas nas mamas. O uso de medicamentos que ajudem a induzir a produção de leite materno ,deve ser supervisionado por um médico especialista.
*Depois da chegada do bebê , o essencial para produzir leite materno, é colocar o bebe para mamar atraves da relactação em todos os horários de mamada, além disso, manter ordenhas manuais ou ainda usando  bombas elétricas,caso seja uma opção da mãe .
O objetivo maior da amamentação adotiva, é o da formação de vínculo mãe - filho; é o contato físico entre mãe e bebê ! Esse vínculo pode ser estreitado de outras formas também: uso de sling/kepina, cama compartilhada, amamentar sem roupas(mãe e bebê), massagens no bebê (Shantala).
Inicialmente a mãe pode amamentar de forma mista ou parcial (ou seja, oferecendo outros tipos de leite ao bebê),mas pode chegar á amamentação exclusiva!
O ideal é que não seja oferecido mamadeiras e bicos artificiais, para que não atrapalhe o estabelecimento da amamentação,uma vez que são formas diferentes de sugar.O ideal é oferecer o leite num copinho .
Nas mães adotivas a produção de leite segue aumentando ainda até o sexto mês. A maioria das mães conseguem amamentar seus filhos adotivos com seu próprio leite pelo menos, cobrindo a metade das suas necessidades.
O estímulo da sucção aumenta os níveis de ocitocina e prolactina (hormônios que produzem e ejetam o leite materno) na mulher , e como efeito secundário, a mãe pode  observar irregularidades ou ausência de menstruação( o que comprova que o processo está indo bem. )
Reforço a importância da mãe ter uma rede de apoio que leve á ela segurança,cuidado, orientações corretas e que a família busque se informar para saber ajuda´-la nos momentos de insegurança/dúvidas.

Onde buscar ajuda?

No Rio de Janeiro- em todas as maternidades públicas que possuam Banco de Leite Humano, Banco de leite Humano do IFF, Grupo de Mães Amigas do Peito,Clínica Interdisciplinar de Apoio á Amamentação.
Em Sâo Paulo, existe o grupo PRAMAMA, que funciona no Hospital Maternidade Interlagos ( http://www.hminterlagos.com.br/banco_leite/pramama.htm) e o Grupo de Mães Matrice (http://matrice.wordpress.com/)
Projeto Acolher.
http://neonatologiakk.blogspot.com/2009/11/amamentacao-adotiva-um-vinculo-que.html





Vamos ajudar mães adotivas a amamentarem seus bebês??




















Porque o leite materno continua sendo o alimento ideal para bebês e crianças mesmo após os seis meses de idade?



                     Foto site: matricewordpress.com- Cora aos 07 meses

O Leite Materno é um alimento de alta qualidade. O leite materno é um alimento nutricionalmente e energeticamente rico, além do mais, é facilmente digerido. O leite materno contém fatores que ajudam na própria absorção de nutrientes.

Bebês que continuam sendo amamentados não terão fome. Bebês que mamam regulam seu próprio consumo de alimento; quando eles estão com fome eles procuram o seio, choram para serem amamentados. Quando a amamentação não restrita continua juntamente com a introdução de novos alimentos, os bebês continuam controlando quanto devem comer. Se eles não gostam de uma comida específica, ou se o alimento é oferecido de uma forma insuficiente, eles podem tomar mais leite materno.

O leite materno contém fatores de proteção.  Os fatores anti-infecciosos do leite materno protegem contra doenças e reduzem a severidade quando estas acontecem. Esta proteção continua a ser útil depois dos seis meses porque a alimentação com outras comidas e bebidas pode expor bebês maiores a mais infecções e patologias decorrentes da alimentação numa época em que o próprio sistema imunológico da criança está ainda em maturação. Algumas proteções continuam mesmo que a amamentação diminua para poucas mamadas por dia.
Amamentação ajuda na recuperação de doenças. Bebês doentes frequentemente não sentem vontade de comer, mas eles geralmente querem mamar.Dessa forma, as mães podem responder aos ataques da doença confortando e alimentando com o terapêutico leite materno. Fatores de crescimento do leite materno reaparam rapidamente os intestinos depois da diarréia .(Em caso de bebês amamentados estarem tão doentes que não queiram mamar, eles precisam ser levados imediatamente a uma unidade de saúde).


 O relacionamento especial entre mãe e bebê continua. Amamentação propicia um envolvimento emocional para mães e bebês que é valioso e prazeroso. Tal processo, através da amamentação continuada,se estende depois dos 6 meses.


fonte: WABA - Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno

terça-feira, 27 de março de 2012

Amamentação sem mistério



Um competente time de pediatras e especialistas em amamentação apresenta de forma simples e didática as principais recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e as mais recentes evidências científicas em aleitamento materno.

Enquanto explicam porque amamentar, mostram a importância do apoio, ensinam a pega correta do bebê e apresentam soluções para os problemas mais comuns. No pano de fundo entram em cena casos reais e depoimentos emocionantes de mulheres brasileiras sobre as dores e as delícias da amamentação.

Dividido em sete capítulos temáticos, "Amamentação sem Mistério" (97 min) é uma iniciativa do GAMA - Grupo de Apoio à Maternidade Ativa (www.maternidadeativa.com.br) em parceria com a produtora Boa Hora Filmes (www.boahorafilmes.com.br), com o objetivo informar e ajudar profissionais de saúde, grupos de apoio e mães que amamentam.

Informações e vendas, a partir de abril de 2010:
GAMA - Grupo de Apoio à Maternidade Ativa
www.maternidadeativa.com.br/aleitamento
            (11) 2507-7090      , 2a a 6a, das 9h às 18h